Olhares Pródigos
Todas as noites
Meus olhos buscam as coisas do alto
E celebram com as estrelas
Feito crianças num pátio
E eles se vão
E nesta hora já não me pertencem
E enquanto percorrem a distância que não sou capaz de tocar
Eu ascendo um cigarro ...
Espero que regressem e me tragam boas novas
Antes que eu desista de violar esta carne
Que se apossou de meu espírito!