A Dama e o Vagabundo
Dia e noite
Noite e dia
Entre um assalto que a fome implora
E um salto no asfalto os seus pés vão embora
E o vagabundo rodopia
Moribundo
Devagando mundo afora
E a dama nua
Em sua cama, entorpecida
Corpo quente, ardente
E homicida
A alma ... um tanto mais que fria
Dia e noite
Noite e dia